Analista de diversidade e inclusão: conheça profissão de participante do BBB
A estreia do BBB 23 sempre levanta diversos tipos de discussões na internet, devido aos participantes que entram na casa mais vigiada do Brasil. A psicóloga Sarah Aline, foi um desses assuntos nas redes sociais, por conta de sua profissão: ela é uma analista de diversidade e inclusão.
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Mas, afinal, como atua um profissional dessa área? Qual é a sua formação? Nas redes sociais, muitas pessoas fizeram comentários, em tom piada, de que a função de um analista de diversidade e inclusão é “ir nos lugares e ver se tem gay suficiente”.
Apesar das brincadeiras, a profissão é séria e extremamente importante para as empresas. De acordo com a Tree Consultoria e Educação em Diversidade, Equidade e Inclusão, em uma publicação no LinkedIn, essa pessoa é responsável por iniciativas que oferecem acessibilidade e oportunidades para grupos minoritários.
“De forma geral, essa pessoa é responsável por facilitar as iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) da empresa, apoiar a seleção de profissionais de grupos minorizados, e assegurar que todas as pessoas colaboradoras tenham acesso justo às oportunidades na organização.Passe para o lado e confira outras atribuições”.
Entenda mais sobre o que faz um analista de diversidade e como se tornar um!
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O que faz um analista de diversidade e inclusão?
A Sarah Aline é responsável por promover a diversidade e a inclusão dentro da empresa em que trabalha. A profissional desenvolve e implementa políticas e programas para melhorar a representação desses grupos, através de trabalhos com líderes e funcionários para conscientização e compreensão do tema.
Essas ações são além de levar mais oportunidades a pessoas com deficiências e LGBTQIAP+, a intenção também é ter mais diversidade, como de raça. Para que haja profissionais diversos para complementar, ainda mais, as atividades da empresa.
O analista de diversidade e inclusão também ajuda a garantir que a organização esteja cumprindo as leis e regulamentos relacionados à área. Dessa forma, o profissional pode realizar pesquisas, analisar dados e produzir relatórios e recomendações para ajudar a aprimorar esses pontos na empresa.
A própria sister, antes de entrar no BBB 23, preparou um vídeo para ser publicado, já imaginando que a profissão poderia causar dúvidas. No conteúdo, ela explica melhor sua função na prática:
“Analista de inclusão e diversidade na minha execução hoje é analisar dados. Eu sento na cadeira e olho uma planilha de zilhões de dados e procuro ausências que podem se tornar oportunidades e possibilidades dentro dos ambientes organizacionais. Eu até brinco de dizer que meu trabalho só existe porque nossa única diferença é que nós de fato somos muito diferentes”, afirma a sister.
Uma área como essa terá ainda mais visibilidade com a participação de Sarah no reality show, entretanto, é importante reforçar que as pessoas podem errar e a cultura do cancelamento acaba levando aos extremos.
O assunto segue sendo pauta, principalmente no LinkedIn, uma rede social corporativa. Lá, a Analista de Responsabilidade Social, Eloá Lima, falou sobre isso em publicação e reforçou:
“Áreas de responsabilidade social e diversidade ainda são subdimensionadas nas empresas, embora tenham cada vez mais um papel estratégico. Ter uma profissional como essa em um programa de tanta visibilidade pode ajudar as pessoas a entenderem melhor o que a gente faz, ouvi-la dizer que “faço programas para ter mais mulheres em cargos de liderança e negro no mercado de trabalho” até me emocionou. Mas na cultura do cancelamento o erro parece ser inadmissível. Então, fica meu pedido: peguem leve e busquem refletir”.
Como trabalhar como analista de diversidade e inclusão?
Para trabalhar na área é importante adquirir experiência prática trabalhando em projetos de diversidade e inclusão, seja em uma organização sem fins lucrativos, em uma empresa ou através de estágios.
O profissional precisa acompanhar as atualizações da área, para seguir as tendências dentro das ações que irá iniciar na empresa, seja com especializações, participando de treinamentos e workshops ou lendo literatura da área.
Esse ponto é essencial porque existem diversas leis que lidam diretamente com igualdade de oportunidades, protegendo as pessoas de discriminação. Além disso, saber comunicar de forma eficaz com diferentes pessoas e grupos, incluindo aqueles com diferentes níveis de poder e privilégios, exige prática e conhecimento.
Além dessas questões mais práticas, a formação acadêmica sólida em diversidade e inclusão é essencial. Graduação em relações sociais, administração de empresas, psicologia, como a Sarah, ou outra área relacionada são alguns cursos que podem preparar para a carreira. Outros cursos também se destacam:
- Curso de especialização em diversidade e inclusão
- Curso de pós-graduação em gestão de diversidade e inclusão
- Curso de mestrado em psicologia social ou sociologia, com ênfase em diversidade e inclusão
- Curso de gestão de recursos humanos com ênfase em diversidade e inclusão
Veja algumas instituições de ensino superior que podem oferecer essas formações, seja em uma graduação ou pós-graduação, com descontos de até 80% nas mensalidades. Lembrando que essas faculdades são reconhecidas e bem avaliadas pelo Ministério da Educação (MEC):
- Faculdades Anhanguera
- Unopar – Universidade Norte do Paraná
- FMU – Centro Universitário
- Estácio – Universidade Estácio de Sá
Quanto ganha um analista de diversidade e inclusão?
Atualmente, muitas empresas multinacionais já contam com analista de diversidade e inclusão, ou até mesmo equipes completas de diversidade, sobretudo, companhias que já têm uma agenda ESG determinada.
O salário varia de acordo com cada empresa, mas segundo o Glassdoor, a remuneração média no Brasil é de R$4.528. As estimativas de salários têm como base os valores enviados de forma sigilosa à plataforma por funcionários com esse cargo.
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