Na hora de procurar um emprego há um fator muito importante para se atentar na hora de filtrar as vagas ao seu perfil atual: os níveis de senioridade. Essa informação é essencial para que você não perca tempo se inscrevendo em vagas que estão além ou aquém da sua experiência atual.
É a primeira vez que você está ouvindo este termo? Quer saber as diferenças entre os níveis de senioridade e descobrir em qual você se encaixa? Confira todos os detalhes sobre os níveis de senioridade nos tópicos a seguir e saiba como evoluir no mercado de trabalho!
O que é nível de senioridade?
O nível de senioridade é uma classificação utilizada pelos empregadores para hierarquizar e especificar o grau de conhecimento, experiência e complexidade das atividades a desempenhar de um profissional.
No Brasil, é comum classificar a senioridade em três níveis: júnior, pleno e sênior. Também é possível encontrar o nível “especialista” e “master”, que podem estar hierarquicamente acima do sênior. Tais classificações são normalmente copiadas da estrutura organizacional de empresas norte-americanas, de onde sai grande parte das referências em Administração e Negócios
Também há níveis anteriores ao júnior nas empresas. São os estagiários e os trainees, pessoas que ainda estão na faculdade ou são recém-formadas (apenas no caso de trainees). Não é totalmente incomum que uma empresa promova um trainee diretamente ao nível pleno após o período neste estágio.
Diferenças entre os níveis de senioridade
A classificação entre os níveis de senioridade não é uma “lei” estabelecida. As empresas e profissionais de Recursos Humanos podem ter diferentes visões sobre como encaixar os profissionais nos níveis.
O tempo necessário para passar de um nível para o outro também muda conforme a profissão. Alguns tipos de trabalho possuem evolução mais rápida, com profissionais chegando ao nível pleno e sênior mais rapidamente. Por exemplo, as regras para a área de Direito não são as mesmas aplicadas na área da Tecnologia da Informação (TI).
A idade do profissional não influencia nos níveis de senioridade. Uma pessoa idosa que acaba de ingressar em uma nova profissão, por exemplo, terá um nível júnior na profissão, assim como um jovem adulto já pode ter alcançado o nível sênior em seu setor antes dos quarenta anos de idade, devido às suas qualidades técnicas apresentadas.
A seguir, vamos apresentar as diferenças dos níveis de senioridade baseados na média pelo que é visto no mercado de trabalho. Boas descrições de vagas de emprego especificam qual o tipo de experiência necessária para a vaga oferecida, portanto, fique de olho nessa informação.
Como base para este conteúdo, utilizamos a classificação conforme definida pela Gupy em seu site, um dos maiores portais de recrutamento digital em atividade no Brasil.
Nível Júnior
O nível júnior é visto como o nível de entrada para profissionais que acabaram de sair da faculdade. É um profissional que está sob supervisão e revisão das atividades constantes do seus superiores, pois considera que ainda está em uma etapa de aprendizagem e adequação às realidades que se impõem no cotidiano de trabalho.
Uma pessoa do nível júnior dificilmente terá poder de decisão sobre as atividades e tem suas tarefas delegadas por alguém. Por consequência direta, também não é justo cobrar atividades extremamente complexas para este profissional.
O tempo de experiência máximo para se encaixar no nível júnior varia entre dois a cinco anos na função.
Nível Pleno
O nível pleno no mercado de trabalho é dedicado ao profissional que já possui certa experiência em sua função e tem totais condições de assumir tarefas mais complexas com autonomia. Ter uma pós-graduação pode ajudar a subir do nível júnior para o pleno. O salário no nível pleno é mais alto que o do júnior.
Apesar de sua palavra ter mais peso na tomada de decisões, ele não é o profissional que está no topo da cadeia de comando, ainda sendo subordinado a outras pessoas com mais experiência e em cargos de chefia.
Em geral, se encaixam neste nível profissionais com tempo de experiência entre três a nove anos de carreira. É importante lembrar que não é incomum que haja pessoas que se estabilizam no nível pleno e não possuem interesse em assumir as funções exigidas do nível sênior. É uma escolha profissional válida e que depende de cada um.
Nível Sênior
Os profissionais do nível sênior são os mais experientes de seu setor, com pelo menos dez anos de atuação, que não precisam ser consecutivos na mesma empresa. São profissionais que já são referência no mercado de trabalho e possuem propriedade para assumir funções de tomada de decisão, como chefia e liderança.
Em empresas consideradas “mais modernas”, como startups, o tempo necessário para se tornar um profissional do nível sênior pode ser menor que dez anos.
Para você descobrir o seu nível de senioridade você pode utilizar a classificação por anos de experiência como dividimos nos tópicos acima, fazer comparações entre você e outros profissionais da área ou se consultar com um profissional da área de Recursos Humanos que pode analisar sua trajetória com conhecimento de mercado.
É importante ter consciência sobre o próprio nível de senioridade para não perder meses em busca de vagas de emprego inadequadas, tanto para cima quanto para baixo. Os recrutadores costumam dar negativas para pessoas com nível sabidamente maior se candidatando para vagas de nível júnior, pois sabem que o profissional não ficará confortável naquela posição.
Como evoluir na senioridade?
A evolução dos níveis de senioridade é uma combinação de dois fatores: experiência e conhecimento. Os dois precisam andar de mãos dadas sempre, pois não adianta apresentar um e deixar o outro lado.
Um profissional com muito conhecimento mas pouquíssima experiência enfrenta muito mais dificuldade para receber um voto de confiança para assumir tarefas complexas que um nível de senioridade mais alto exige. Um profissional com muita experiência, mas que não mantém suas habilidades atualizadas conforme as novas demandas que surgem em toda a profissão não apresentará as qualidades necessárias para uma vaga em nível mais alto.
Dentre estes dois fatores, talvez a experiência seja mais difícil de conquistar, visto que é necessário que portas se abram e você consiga se inserir dentro do mercado. Mas existem atalhos, como começar a se envolver na sua área assim que possível. Ofereça-se para projetos voluntários com monitoria, crie seus próprios projetos, procure estágios quando estiver na faculdade, entre outras formas de agregar experiência.
O segundo fator, o conhecimento, é mais dependente somente de você. O profissional em níveis de senioridade superiores está atento às mudanças da sua profissão, conhece os problemas e como solucioná-los.
Ter um curso de graduação e de pós-graduação de qualidade no currículo é um passo muito importante para evoluir nos níveis de senioridade. E claro, esses cursos precisam ser devidamente regulamentados junto ao Ministério da Educação (MEC). Este é o órgão que garante que as instituições de ensino ofereçam aulas com o nível adequado.
Na lista a seguir, temos algumas sugestões de instituições de ensino reconhecidas pelo MEC e com presença em todo o Brasil. Além disso, elas possuem formas de ingresso facilitadas para quem fez o Enem ou já concluiu uma graduação, com descontos exclusivos.
Não deixe de conferir as oportunidades de ingresso e bolsas exclusivas que estas faculdades oferecem para os leitores deste site, pois garantimos que são imperdíveis!
