Curso de Astronomia: como funciona e onde estudar
O curso superior de Astronomia é oferecido em apenas três universidades do País. É uma formação altamente especializada e exige grande conhecimento de Física e Matemática.
O profissional desta área, chamado de Astrônomo, entende a composição e as leis do universo por meio da movimentação dos planetas e outros astros. Atua principalmente com pesquisa e ensino.
No Brasil, existem mais vagas de trabalho para astrônomos do que profissionais formados em Astronomia. Ou seja, quem segue essa carreira pode ter boas chances de conseguir um emprego ao sair da faculdade.
Conheça melhor o curso de Astronomia, onde estudar e as oportunidades da interessante carreira de astrônomo!
O curso superior de Astronomia
O curso superior de Astronomia é de grau bacharelado, dura em média de quatro anos e é oferecido somente na modalidade presencial.
O currículo é composto essencialmente por disciplinas das Ciências Exatas. Os alunos aprendem sobre a estrutura e o comportamento de planetas, estrelas, cometas e demais corpos celestes por meio de modelos matemáticos e da observação em telescópios e câmeras, nos Observatórios Astronômicos. Atualmente, sistemas de computador também são empregados no processo de aprendizado.
Depois de estudar as disciplinas de base do currículo, os alunos podem se dedicar com mais ênfase à área de pesquisa, instrumentação, divulgação científica ou desenvolvimento de códigos numéricos.
Confira as principais disciplinas do curso superior de Astronomia:
- Álgebra Linear
- Astrofísica
- Cálculo Diferencial e Integral
- Computação
- Eletromagnetismo
- Estatística
- Física
- Matemática
- Mecânica Quântica
- Planetas e Sistemas Planetários
- Prática Observacional em Astronomia
- Termodinâmica
Onde estudar Astronomia
Há três universidades reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) que oferecem o curso superior de Astronomia. São todas públicas. Confira:
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
- Universidade Federal de Sergipe (UFS)
- Universidade de São Paulo (USP)
Outra opção para os interessados em seguir a carreira de astrônomo é obter graduação em Física e depois buscar uma especialização em Astronomia. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade de Brasília (UnB) são dois exemplos de instituições que, apesar de não oferecerem a graduação específica em Astronomia, contam com Departamentos voltados a esta área, ligados ao curso superior de Física. Elas possuem Observatórios Astronômicos, equipes de professores pesquisadores e toda a estrutura necessária ao ensino de Astronomia e Astrofísica, ao longo do curso de Física.
Mercado de Trabalho
O grande foco da atuação profissional do astrônomo é a pesquisa. Instituições de ensino em todo o País também absorvem este profissional, como professor e pesquisador. O crescimento do número de planetários em todas as regiões e a maior utilização de satélites de comunicação por empresas estão abrindo novas frentes de trabalho para o astrônomo.
Confira alguns dos principais segmentos onde um astrônomo pode atuar e seu papel em cada um deles:
- Pesquisa
Em entidades como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Observatório Nacional, realiza estudos sobre a estrutura dos astros, suas características físicas e químicas e fenômenos do universo.
- Telecomunicação
Em empresas de tecnologia, atua no processamento de imagens de satélite.
- Ensino
Como professor de ensino médio e superior. Para atuar na carreira acadêmica em universidades é preciso fazer curso de pós-graduação, como mestrado e doutorado.
- Divulgação
Em Planetários e Observatórios Astronômicos, como monitor e coordenador de cursos e exibições.
Descubra se você vai gostar do curso de Astronomia
Os conhecimentos e as atividades desempenhadas por profissionais formados no curso de Astronomia podem soar como algo distante do dia a dia da maioria das pessoas. Principalmente porque estão ligados à tecnologia de ponta, como a construção de reatores nucleares, e a questões essencialmente científicas, como o estudo da queda de asteroides.
Mas é importante destacar também que a Astronomia está presente no estudo de fenômenos muito comuns como as variações das marés e o aquecimento da atmosfera causado pela poluição, e em atividades como a navegação aérea e marítima. Essa grande abrangência, envolvendo desde assuntos mais simples aos mais complexos, torna a formação ainda mais interessante.
Uma visita a um Observatório Astronômico ou a um Planetário é uma experiência importante para os estudantes que desejam estudar Astronomia. Nestes espaços é possível entender melhor a função do astrônomo e sua rotina de trabalho.
Os observatórios possuem equipamentos potentes como telescópios ou radiotelescópios para a visualização do espaço e dos corpos celestes em tempo real. Já os planetários são estruturas mais acessíveis ao público em geral. Há cerca de 30 espalhados pelo Brasil. Eles contam com projetores que simulam o movimento dos astros em imagens, como numa tela de cinema.
Há diversas universidades no país que contam com estas estruturas e oferecem visitas e cursos à comunidade. Conheça alguns exemplos:
Planetários
- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
- Planetário da Gávea (Rio de Janeiro)
- Universidade Estadual de Londrina e Município de Londrina (Paraná)
Observatórios
- Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
- Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
- Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
- Centro Universitário UNIBTA
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