Finalmente chegou a hora de decidir o que vai fazer da vida. É um momento tenso, uma espécie de primeiro passo para o mundo adulto. Uma parte dos estudantes tem a sorte de já saber qual profissão seguir desde pequeno. Mas uma outra fatia desse bolo – uma fatia bem grande, aliás – ainda não sabe qual curso fazer, mesmo com a aproximação dos processos seletivos para entrar na universidade (ProUni, Sisu, Vestibular).
Para esse pessoal indeciso, não resta outra escolha a não ser marcar um X no curso que parece ser melhor (ou menos pior!).
E mesmo entre os mais decididos, nesse momento crucial bate aquela insegurança: é isso mesmo? Será que escolhi certo.
Se você está passando por isso agora, saiba que não está sozinho!
Conheça a seguir as 9 coisas que todo mundo pensa ao escolher uma faculdade.
1. Já escolhi o curso, mas ainda estou em dúvida…
Isso é bastante comum, não se apavore!
O ideal é que ao longo do ano você busque informações sobre a carreira, converse com pessoas que seguem a profissão, tente se enxergar desempenhando aquelas funções e avalie o que sente.
Se a dúvida persistir, procure ajuda de profissionais especializados. Dá até para fazer um teste vocacional com algum psicólogo ou especialista em carreiras. Alguns sites na internet dão pistas valiosas também. Não tem outro jeito. Só buscando o autoconhecimento, fazendo bastante pesquisa e adquirindo confiança é que você ficará mais seguro sobre sua escolha.
2. O curso que eu quero é muito concorrido! Devo mudar?
Antes de mais nada, anote esta dica: JAMAIS escolha um curso baseado em dados da concorrência. Se você realmente gosta de Medicina, por exemplo, não opte por Fisioterapia por ser menos concorrido para aumentar suas chances de entrar. Muitas vezes essas escolhas produzem profissionais frustrados, sem vontade de evoluir em uma carreira abraçada por receio. Não é isso que você quer, certo?
Se o seu curso é muito concorrido, paciência. O ideal é que você aumente o ritmo de estudos, frequente cursinhos específicos, busque aulas particulares… Só não pode desistir do seu sonho!
3. Mas esse curso será para toda a vida?
Talvez. Muita gente muda de rumo durante ou depois da faculdade, às vezes mesmo depois de muitos anos de carreira. É natural. Outros entram na universidade meio desacreditados e acabam se descobrindo na área depois de um tempo.
Evite apenas escolher um curso que realmente não tem nada a ver com você. Toda graduação exige um grande investimento de tempo, dinheiro e energia. Não desperdice seus recursos assim! Aposte em autoconhecimento, faça testes de aptidão, busque ajuda profissional para escolher a graduação certa.
4. Escolhi um curso que não agrada aos meus pais. E agora?
A questão é: você escolheu outro curso por que gosta ou por que quer contrariar seus pais?
Na maioria das vezes, vale a pena ouvir o que eles têm a dizer. Mas se o curso escolhido for o que você realmente quer, então não tem o que discutir. Você terá que convencê-los que esta é a melhor opção e explicar todos os motivos.
5. Eu queria fazer mais de um curso ao mesmo tempo!
Se você tem tempo e recursos suficientes para fazer duas faculdades, ótimo. Ter duas graduações é algo muito bem visto no mercado e pode ajudá-lo a encontrar emprego mais rapidamente. Só observe bem a grade curricular para não ficar sobrecarregado ou ter conflito de agenda entre as aulas.
6. Escolhi um curso por escolher. Nenhum me agrada. E agora?
Aí você tem um problema para resolver. O primeiro passo é fazer uma pesquisa detalhada de todos os cursos disponíveis nas universidades de seu interesse, mesmo aqueles que lhe pareçam improváveis – nessas investigações às vezes a gente descobre afinidades em áreas inimagináveis.
Se não adiantar, o jeito é procurar ajuda profissional, participando de um grupo de Orientação Vocacional, por exemplo. Testes vocacionais de internet também podem ajudar a indicar possibilidades. Não desista!
7. A profissão que eu gosto paga pouco, será que devo escolher uma mais lucrativa?
Assim como você não deve escolher um curso pela concorrência, também não deve decidir levando em consideração apenas o salário. Existem bons profissionais reconhecidos em todas as profissões, das Artes Cênicas à Engenharia Elétrica. Faça um curso naquilo que você tem interesse, seja ele qual for. Um profissional que ama o que faz se destaca entre os demais.
8. Será que devo fazer um curso a distância?
Por que não? Cursos a distância são flexíveis, dão a possibilidade de estudar em qualquer horário e local, oferecem atividades de laboratório e encontros com colegas, professores e tutores ao longo da graduação. O diploma tem a mesma validade de um curso presencial e os vestibulares são diferenciados.
No entanto, você tem que estar atento a três pontos:
Nem todo curso tem uma versão a distância. Medicina, Odontologia e Direito, por exemplo, ainda não são oferecidos na modalidade EAD.
O curso deve ter autorização do MEC para funcionar e, de preferência, boa avaliação (notas de 3 a 5).
Você tem que ter muita disciplina e autocontrole para se dar bem em um curso a distância. Flexibilidade e autonomia são bons, mas é preciso saber lidar com isso para não se perder no processo. Se você tiver o perfil correto para estudar a distância, pode ir tranquilo.
9. Serei um bom profissional dessa área?
Tudo depende de você, do quanto você gosta da profissão e tem vontade de ampliar seus conhecimentos na área escolhida. Nenhum curso de graduação dá garantias instantâneas de sucesso. Pesquise a área escolhida, faça um mapeamento de mercado (áreas que mais precisam de profissionais, as que melhor remuneram, etc.) e trace seus objetivos profissionais.
