Ciências Econômicas: saiba tudo sobre o curso
As Ciências Econômicas lidam com processos de distribuição de renda, produção de bens e serviços. É uma área que requer muito conhecimento matemático e um bom entendimento de Ciências Humanas.
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O profissional formado em Ciências Econômicas – o Economista – precisa compreender as características da sociedade em que vivemos, seus padrões de comportamento, questões políticas e relações sociais para analisar melhor os fenômenos econômicos.
Trata-se de uma profissão com boas possibilidades de carreira e quem se forma em Ciências Econômicas encontra um mercado de trabalho sempre aquecido. Isso porque, mesmo em tempos de economia incerta ou crises mundiais, profissionais que lidam com a economia são sempre valorizados.
Saiba mais sobre as áreas de atuação deste profissional e como ingressar na carreira de Ciências Econômicas.
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Áreas de atuação de profissionais em Ciências Econômicas
Um bom economista precisa ter uma visão ampla da situação econômica no mundo todo, do País, da região e do segmento em que atua. Seu papel principal é desenvolver estratégias para solucionar problemas financeiros em qualquer setor da atividade humana, podendo atuar na agricultura, indústria, comércio, prestação de serviços e governo, entre outros.
Lidar com questões sobre o patrimônio de pessoas físicas ou jurídicas e realizar estudos e análises de mercado são atividades comuns aos economistas. Um de seus principais objetivos é garantir a saúde financeira de uma entidade, seja ela uma pessoa, indústria ou cidade.
Confira algumas das áreas em que um profissional de Ciências Econômicas pode atuar:
1. Economia Empresarial
Sempre que uma empresa deseja ampliar seus negócios, construir novas sedes, lançar novos produtos, comprar outras marcas e aumentar sua frota, entre outras decisões importantes, precisa de um planejamento financeiro.
O economista realiza estudos e análises sobre a viabilidade econômica destes projetos e determina o tempo de retorno do investimento aplicado. Também avalia constantemente o mercado e busca oportunidades de negócios com o objetivo de direcionar a empresa para o crescimento financeiro.
2. Economia do Setor Público
Lida com as finanças públicas e atividades econômicas nas diversas instâncias governamentais (cidades, estados e países). Algumas das questões que economistas precisam lidar em setores públicos são: orçamentos públicos, arrecadação federal, dívida bruta e líquida do governo e lei de responsabilidade fiscal.
O economista também pode auxiliar no planejamento de políticas públicas em âmbito municipal, estadual e federal, além de realizar estudos sobre o impacto dessas políticas na economia do País ou da região.
3. Economia Ambiental
A economia ambiental relaciona aspectos do crescimento econômico com o meio ambiente. Um dos seus principais objetivos é corrigir e minimizar os impactos que as atividades econômicas e o rápido crescimento possam causar em seu entorno.
Um profissional desta área busca a preservação dos recursos naturais e avalia como sua extração e utilização podem afetar o crescimento ou limitar o sistema econômico.
Trata-se de uma área relativamente nova e em expansão.
4. Economia do Agronegócio
O agronegócio tem enorme impacto na economia brasileira e em geral apresenta bons índices de crescimento.
Empresas de agronegócio precisam estar sempre atentas às previsões econômicas para fazerem o planejamento de sua produção ou safra. A escolha do que será plantado e em que quantidades é muitas vezes amparada por estudos econômicos sobre o mercado agrícola.
O economista do agronegócio estuda as transações do setor e analisa a demanda de produtos, bem como a melhor forma de comercializá-los, seja no território nacional ou como produto de exportação. É capaz também de fazer previsões macroeconômicas para apoiar decisões de investimentos no setor.
5. Economia da Saúde
Um economista da saúde aplica teorias econômicas para opinar sobre a aplicação de investimentos públicos e privados em saúde, precificação de novas drogas e tratamentos médicos, entre outros.
Uma preocupação da Economia da Saúde é promover a equidade de acesso aos serviços de atendimento médico, sejam públicos ou privados. São realizadas análises econômicas sobre condições de vida da população, distribuição geográfica, faixa etária, etc., para ajudar nas decisões de alocações de recursos médicos da foram mais adequada para a sociedade.
Médias salariais para um economista
Os salários para economistas no Brasil variam bastante, dependendo da função, experiência, e localização. Em termos gerais, um economista pode esperar ganhar em média R$ 6.876 por mês, com um piso salarial de cerca de R$ 6.688 e um teto salarial que pode chegar a R$ 16.158.
Esses valores refletem a média nacional e podem variar significativamente de um estado para outro, bem como entre diferentes setores de atuação.
Especificamente, as variações salariais podem ser observadas em diferentes cargos dentro da carreira econômica, como economista júnior, pleno, sênior e chefe, com faixas salariais que vão desde R$ 3.000 para um economista júnior até R$ 40.000 para um economista chefe.
Além disso, os salários também variam significativamente de acordo com a região. Por exemplo, enquanto um economista pode ganhar cerca de R$ 2.764,66 em São Paulo, esse valor sobe para R$ 8.794,85 em Brasília.
No setor público, um economista concursado tem um salário médio de R$ 9.112,83 para uma jornada semanal de 43 horas, sendo esta uma opção bastante atrativa para quem busca estabilidade e salários competitivos.
Onde estudar Ciências Econômicas
O curso de Ciência Econômicas, ou Economia, é do tipo bacharelado, dura em média quatro anos e pode ser encontrado na modalidade presencial e a distância (EAD).
Conheça algumas das principais faculdades reconhecidas pelo MEC que oferecem o curso de Ciências Econômicas:
Universidades Privadas:
- Universidade Estácio de Sá (UNESA)
- Centro Educacional Anhanguera (ANHANGUERA)
- Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)
- Universidade Norte do Paraná (UNOPAR)
- Universidade de Franca (UNIFRAN)
Universidades Públicas:
- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
- Universidade Federal Fluminense (UFF)
- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
- Universidade de Brasília (UNB)
- Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
- Centro Universitário UNIBTA
Profissionais de áreas afins, como Matemática ou Administração, também podem migrar para a carreira em Ciências Econômicas. Nesse caso, devem fazer uma pós-graduação na área. Muitas dessas universidades que oferecem o curso de bacharelado em Ciências Econômicas também contam com pós-graduação em Economia.
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