Biotecnologia na FEA - Andradina

No curso de Biotecnologia, os alunos são expostos conceitos de biologia molecular, genética, microbiologia, bioquímica, química orgânica e bioinformática. Atividades práticas também são integradas, fomentando o contato com laboratórios equipados, onde os estudantes realizam experimentos e projetos de pesquisa.

Além das disciplinas obrigatórias, o curso oferece atividades de extensão e projetos de iniciação científica, permitindo que os alunos apliquem seus conhecimentos em problemas reais e desenvolvam habilidades práticas.

O curso de Biotecnologia pode ser disponibilizado como graduação, pós-graduação ou curso técnico, com duração que varia entre dois a quatro anos. Durante o período, os estudantes têm contato com disciplinas como:

• Bioestatística;
• Fundamentos de Biotecnologia;
• Química Fundamental;
• Química Orgânica;
• Bioquímica;
• Biofísica;
• Morfologia Humana;
• Biologia Celular Animal;
• Biologia Celular Vegetal;
• Biossegurança;
• Bioética;
• Genética;
• Embriologia e Células Troncos;
• Histologia;
• Parasitologia Aplicada à Biotecnologia;
• Microbiologia;
• Imunologia;
• Fisiologia;
• Técnicas de Biologia Molecular;
• Virologia Molecular;

Quando surgiu a Biotecnologia?

O termo "biotecnologia" foi criado em 1919 pelo engenheiro húngaro Karl Ereky. Durante as Guerras Mundiais, os estudos se intensificaram, culminando na descoberta da penicilina por Alexander Fleming em 1928. Desde então, avanços como a engenharia genética e a clonagem, exemplificada pela ovelha Dolly, expandiram significativamente o campo.

Biotecnologia é a ciência que aplica procedimentos para criar ou aprimorar produtos por meio de organismos vivos. Suas derivações contribuem em contextos médicos e industriais. O termo é derivado da junção de "bio" (vida), "tecnos" (técnica) e "logos" (conhecimento).

O curso de Biotecnologia combina conhecimentos de biologia, química e engenharia para o desenvolvimento de produtos assistenciais. Durante a formação, os estudantes adquirem habilidades técnicas, desenvolvendo tópicos de engenharia genética, microbiologia, bioinformática e bioprocessos.

O percurso acadêmico é caracterizado por aulas teóricas e práticas que permitem o desenvolvimento de estágios obrigatórios e atividades complementares. Os futuros biotecnologistas aprendem a criar soluções para desafios contemporâneos, como a produção de medicamentos, vacinas, alimentos geneticamente modificados e técnicas de biorremediação. Além disso, questões éticas e regulatórias relacionadas ao uso de derivados biológicos complementam a grade da formação.

O programa se estende por dois a quatro anos. Ao final, o profissional está apto a trabalhar em indústrias farmacêuticas, laboratórios de pesquisa, empresas de biotecnologia, órgãos de controle ambiental, entre outros setores que demandam conhecimento especializado.

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Qual é a importância da Biotecnologia?

A Biotecnologia permite o desenvolvimento de produtos, como alimentos, medicamentos e materiais biodegradáveis que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população. Além disso, a ciência contribui para a pesquisa, permitindo o uso de tecnologias emergentes para a análise de dados e a criação de processos e produtos.

Entre os benefícios da aplicação prática da Biotecnologia, é possível destacar:

• Melhoria na produção de alimentos;

• Desenvolvimento de novos medicamentos;

• Melhoria da saúde animal;

• Produção de biocombustíveis;

• Redução de resíduos e impacto ambiental;

• Desenvolvimento de novos materiais.

Para que serve a Biotecnologia?

A Biotecnologia é aplicada para desenvolver produtos e processos em diversos campos. Na agricultura, ela cria culturas resistentes a pragas e com maior valor nutricional. Nos processos industriais, aplica-se na produção de bioenergia, bioplásticos e na bioremediação, que é o uso de organismos para descontaminar ambientes. Na medicina, contribui para o desenvolvimento de vacinas, terapias genéticas, diagnósticos mais precisos e medicamentos biológicos.

Além disso, a ciência pode produzir biocombustíveis sustentáveis, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e diminuindo as emissões de gases de efeito estufa.