Você sabe como funciona o pagamento Fies? É por meio desse programa que o estudante recebe uma ajuda do governo federal para pagar a faculdade e só começa a quitar a dívida depois de formado.
Durante o curso, a quantia a ser paga obedece a um teto máximo, que varia de acordo o tipo de contrato e a época em que foi assinado.
A cada semestre o Fies abre novas inscrições para os interessados em financiar cursos presenciais em faculdades privadas de todo o Brasil. A porcentagem da mensalidade financiada é variável e depende de alguns fatores bem específicos.
O Fies vem passando por mudanças, por isso é importante ficar de olho e entender como funciona as suas condições de pagamento.
Fique aqui com a gente que vamos contar para você tudo sobre como funciona opagamento do Fies!
Separamos as principais dúvidas a respeito de todo e qualquer tipo que envolva o financiamento do Fies, para que você possa se organizar e garantir a vaga na universidade!
Basicamente, funciona assim: durante o curso, o estudante paga todos os meses um valor de coparticipação, que é a parcela dos encargos educacionais não financiada. Isso é feito diretamente ao agente financeiro.
Depois que termina o curso, o estudante deve fazer a amortização do saldo devedor do financiamento conforme a sua realidade financeira, ou seja, a parcela da amortização varia de acordo com a renda que o estudante tem. Se ele não tiver renda, ele deve fazer apenas o pagamento mínimo.
Em 2024, o programa passou por mudanças e passou a reservar 50% das vagas para os candidatos com renda familiar per capita de até meio salário-mínimo inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Essa iniciativa ganhou o nome de “vagas Fies Social”.
Nesse caso, a pessoa pode solicitar a contratação de financiamento de até 100% dos encargos educacionais cobrados pela instituição de ensino.
Não. O candidato não precisa pagar nada para se inscrever no Fies. A inscrição é totalmente gratuita.
Se eu financiar só uma parte do curso, preciso pagar o restante da mensalidade?
Sim. O percentual da mensalidade que vai ser financiada pelo Fies é definida por meio de uma fórmula complexa que leva em conta fatores como a renda familiar e o comprometimento dessa renda com a mensalidade, entre outros.
A dívida desse financiamento só começa a ser quitada depois do término do curso, em parcelas mensais.
A outra parte da mensalidade, não financiada, deve ser paga normalmente pelo aluno durante o curso, diretamente para a faculdade.
Preciso pagar alguma coisa enquanto estiver na faculdade?
Sim. Fora a porcentagem da mensalidade não financiada (caso o financiamento não atinja 100%), o aluno tem que pagar também um boleto trimestral para o governo.
Esse boleto trimestral não pode ultrapassar um determinado valor, que varia a cada ano e depende do tipo de contrato assinado pelo estudante.
Até 2017, a dívida do Fies começava a ser paga um ano e meio após o término da faculdade. Durante esse período, chamado de prazo de carência, o aluno continuava pagando trimestralmente um valor referente aos juros do financiamento.
A partir de 2018, com outras regras, a dívida começava a ser quitada antes, a partir do momento que o estudante formado encontra um trabalho formal, com carteira assinada. Nesse caso, as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento.
Atualmente, se o estudante tiver renda, começa a pagar a dívida a partir do primeiro mês depois de terminar o curso. Caso ele ainda não tenha tenha renda, começa a pagar as prestações mensais com o pagamento mínimo.
O valor das parcelas vai variar de acordo com fatores como o preço das mensalidades, a duração do curso, a renda do estudante, o percentual financiado, entre outros. Cada caso é um caso, mas não se preocupe. Todas essas regras estarão definidas e explicadas no contrato.
Quanto ao prazo de pagamento, isso também pode mudar conforme a duração do curso financiado, o tipo de contrato e a edição do Fies. Leia sempre tudo atentamente e mantenha-se informado sobre as regras na época em que você for pedir o benefício.
Esse é outro ponto que vem sofrendo mudanças. O programa trabalhou nos últimos anos com uma taxa de juros fixa de 6,5% ao ano para os contratos a partir de 2015.
Como as mudanças vivem acontecendo no Fies, é super importante ficar ligado nas regras de cada edição e nas cláusulas do contrato.
Se uma pessoa não pagar a dívida do Fies, algumas consequências podem ocorrer. A primeira delas é a inclusão do nome do devedor nos órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa e o SPC. Essa inclusão afeta diretamente o histórico de crédito da pessoa, dificultando a obtenção de empréstimos, financiamentos e até mesmo a abertura de contas em instituições financeiras.
Além disso, a dívida pode ser inscrita na Dívida Ativa da União, o que permite que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) tome medidas judiciais para a cobrança do valor devido. Nesses casos, a PGFN pode executar o patrimônio do devedor, como imóveis e veículos, e até mesmo bloquear valores em contas bancárias.
Outra consequência possível é a suspensão do diploma ou do certificado de conclusão do curso. Isso significa que a pessoa não terá acesso ao documento que comprova sua formação, o que pode prejudicar sua atuação profissional e o exercício de determinadas atividades que exijam a comprovação do título.
Algumas faculdades que você pode financiar com o Fies
As faculdades que participam do Fies foram previamente avaliadas pelo MEC e receberam boas notas segundo os critérios de qualidade educacional utilizados pelo Ministério.
Esse fato garante o bom nível dos cursos e instituições participantes do programa e também a boa aceitação do seu diploma no mercado de trabalho.
A relação das faculdades que aderiram ao Fies é bastante extensa e cobre todas as regiões do Brasil, com cursos nas mais diversas áreas. Separamos aqui algumas opções, para que você já possa começar sua pesquisa:
Se você não foi bem no Fies, saiba que ainda é possível cursar uma graduação pagando menos. Algumas universidades oferecem condições especiais, como bolsas de estudo, em cursos presencias e também a distância.
Para te ajudar, listamos 5 instituições de ensino superior que sãoreconhecidas pelo MEC e que é possível ingressar no meio do ano. Confira:
