Astronomia: conheça os vários tipos de estrelas
Estrelas: Fontes de Calor e Vida para o Espaço
Segundo a teoria básica da Astronomia, ainda não sabemos do que a maioria do Universo é formado.
Pode parecer estranho, mas o que temos lá em cima realmente é algo desconhecido, muito diferente do que temos aqui embaixo na terra.
No entanto, da porção que já conhecemos sobre o Universo, podemos dizer que ele é formado por 4 estruturas básicas:
- Planetas (rochosos e gasosos)
- Estrelas (que podem ser de vários tipos)
- Pequenos Corpos (Cometas e Asteroides)
- Corpos Misteriosos (tais como os Buracos Negros)
Entre estes 4 tipos de estruturas visíveis e conhecidas pela Astronomia, sem dúvida as principais são as estrelas.
As estrelas, que podem variar desde pequenas bolas minúsculas até gigantescas estruturas um milhão de vezes maiores que o sol, compõem a maioria absoluta de todos os corpos visíveis do Universo.
A estrela mais próxima da Terra, e também a mais conhecida pela Astronomia, por sinal é o nosso querido sol. Fonte de energia e calor, o sol pode ser considerado nosso grande Pai, fornecendo toda a energia que a Terra precisa para sustentar a vida.
Segundo a astronomia, o sol nos sustenta da seguinte maneira: a energia do sol é transformada em alimento pelas plantas e algas marinhas através da fotossíntese e os animais comem as plantas, formando assim a base da cadeira alimentar.
É justamente por essa característica de fornecer energia e luz para os planetas que podemos dizer que as estrelas são as verdadeiras fontes de vida do espaço.
Ciclo de vida de uma estrela
Muita gente não sabe, mas as estrelas são como nós: elas nascem, evoluem e um dia também morrem.
Isso mesmo! Toda estrela, seja de qualquer tipo, tem um ciclo de vida. Um dia ela acaba, para que novas estrelas e estruturas possam ser formadas.
Claro, não é como nossa vida que dura algumas décadas. Avida de uma Estrela é realmente bem longa – de acordo com a astronomia, uma estrela de tamanho médio dura em média 15 bilhões de anos, o que para alguns cientistas pode ser considerada como uma verdadeira eternidade.
Vejamos abaixo as principais fases da vida de uma estrela:
Nascimento das estrelas
Embora pareçam ser estruturas complexas, as estrelas até que são simples: basicamente são átomos e moléculas compactados.
Uma nova estrela nasce quando uma grande quantidade de poeira espacial – devido a gravidade ou a fatores externos – acaba se unindo.
Uma vez unida, a tendência é que esta poeira espacial fique cada vez mais colada e compactada até um ponto em que forma uma grande massa circular, muito densa e muito quente.
De acordo com a astronomia, essa massa pode ter 2 destinos:
- Se ela for muito pequena, não terá calor e energia suficientes para acender (pegar fogo mesmo) e se tornará uma anã negra (estrela sem brilho).
- Se ela for grande o suficiente, sua gravidade fará com que ela acenda e se transforme em uma estrela verdadeira, que poderá ser uma estrela amarela, estrela laranja ou uma anã vermelha.
O destino da estrela, no caso, vai depender da quantidade de poeira espacial que se agrupou.
Evolução das estrelas
O período de evolução das estrelas, que ocupa a maior parte das suas vidas, segundo a astronomia, é um peróodo de grande estabilidade.
Durante essa fase do seu desenvolvimento, que dura bilhões de anos, as estrelas apresentam um comportamento altamente estável, transformando hidrogênio em hélio para gerar luz e calor.
As estrelas mais estáveis e interessantes, no caso, são as do tipo laranja e amarela, como nosso sol.
É a partir dessas estrelas que os cientistas buscam planetas capazes de sustentar a vida.
Embora de acordo com a astronomia, as laranjas e amarelas sejam as melhores opções, atualmente no nosso universo a maioria das Estrelas são do tipo anã vermelha.
Confira abaixo a evolução, morte e transformação dos principais tipos de estrela:
A poeira espacial formada novamente na morte de algumas estrelas é muito importante para que novas estrelas nasçam.
Classificação dos principais tipos de estrela
Para facilitar a identificação dos vários tipos de estrelas e também unificar os trabalhos de astronomia, a Universidade de Harvard, na metade do século 20, criou uma classificação geral para as estrelas.
As estrelas foram catalogadas e cadastradas de acordo com suas principais características: temperatura, cor, peso, tamanho e luminosidade.
Tudo, no caso, calculado com base na massa, raio e luminosidade do sol, fatores que podem facilmente ser medidos a partir da Terra.
Tipos de Estrelas, Segundo a Classificação de Harvard |
|||||
Tipo | Temperatura | Cor da Estrela | Peso | Tamanho | Luminosidade |
O | de 30.000°C a 60.000°C | Azul | 64 M | 16 R | 1.400.000 L |
B | de 10.000°C a 30.000°C | Azul-Claro | 18 M | 7 R | 20.000 L |
A | de 7.500°C a 10.000°C | Branco | 3,1 M | 2,1 R | 40 L |
F | de 6.000°C a 7.500°C | Amarelo-Claro | 1,7 M | 1,4 R | 6 L |
G | de 5.000°C a 6.000°C | Amarelo * | 1,1 M | 1,1 R | 1,2 L |
K | de 3.500°C a 5.000°C | Laranja | 0,8 M | 0,9 R | 0,4 L |
M | de 2.000°C a 3.500°C | Vermelho | 0,4 M | 0,5 R | 0,04 L |
M = Massa do sol
R = Raio do sol
L = Luminosidade do sol
* Nosso sol é considerado uma estrela amarela, de Nível G.
Outros tipos de estrelas e estruturas astronômicas
Além das estrelas tradicionais, classificadas de acordo com a tabela acima, a astronomia também nota que existem alguns tipos bizarros de estrelas.
Estes tipos bizarros de estrelas, que em geral surgem da morte das estrelas normais, apresentam alguns comportamentos particulares bem interessantes.
Confira abaixo os principais deles:
Buraco Negro
Considerado pela astronomia como o Corpo Celeste mais misterioso, o buraco negro é um tipo de estrutura aparentemente “imortal” (jamais pode ser destruído ou transformado) e que atrai tudo ao seu redor, inclusive a luz.
Um buraco negro real jamais foi observado de perto por humanos, pois tudo o que chega perto do mesmo é sugado e destruído.
Acredita-se que dominando uma maneira de viajar pelos buracos negros será possível também viajar pelo tempo.
Supernova
Também chamadas de velas espaciais pela astronomia, as supernovas também surgem da morte de estrelas e são corpos pequenos, mas com um brilho gigantesco (até 1 bilhão de vezes o brilho do sol).
Apesar do grande brilho, elas vivem pouquíssimo, apenas alguns dias ou semanas, depois vão gradativamente apagando.
As supernovas são muito importantes para a observação espacial, pois quando aparecem iluminam uma grande área ao seu redor, informando aos profissionais de astronomia o que existe por ali.
Gigante Vermelha
Criada a partir da morte de uma estrela amarela ou estrela laranja, a gigante vermelha é um tipo de estrela de baixo brilho e tamanho gigantesco.
Assim que ela surge, engole tudo o que há ao seu redor, queimando planetas e tudo o que existir na região.
Depois de um tempo, no entanto, ela tende a encolher de novo, voltando a um tamanho normal e evoluindo para outras formas.
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