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Conheça tudo sobre o curso de Educação Especial

O mundo está mudando rápido a cada dia, inclusive nas escolas. Entender melhor sobre o que é educação especial e como ela é importante para o desempenho dos alunos com necessidades especiais é decisivo para fazer com que ele se sinta por dentro da sociedade e não excluído.

Existem escolas que se dedicam apenas a um tipo de necessidade especial e outros modelos que farão com várias. Independente da forma de trabalho, o objetivo maior dessas instituições é promover a igualdade de oportunidades, de forma que todos os indivíduos, independente das suas diferenças, tenham acesso à educação.

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Nesse artigo, vamos falar com mais detalhes sobre o que é a educação especial e como ela é importante para a sociedade de maneira simples e objetiva. Ou seja, se você está interessado em ingressar na área, mas não sabe por onde começar, o Guia de Carreira ajuda você! Continue a leitura para saber mais!

Veja também:
+ Educador Social: o que faz, onde trabalha e salário!

O que é Educação Especial?

A Educação Especial ou Educação Inclusiva se trata do ensino voltado para pessoas com deficiências físicas, auditivas, visuais, intelectuais e múltiplas, transtornos do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação. O atendimento de cada aluno é exclusivo e específico, variando de acordo com suas condições.

O objetivo da Educação Especial é adaptar o sistema educativo de modo a dar condições de acesso ao ensino para pessoas com deficiência, seja em escolas regulares ou escolas especiais.

Segundo a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), a educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

Diferença entre educação especial e inclusiva

O ensino inclusivo não pode ser confundido com a educação especial, esse é o primeiro ponto. Diferente do ensino inclusivo, a educação especial se mostra em uma grande variedade de formas que incluem as escolas especiais, integração das crianças com apoio especializado e as unidades escolares menores.

Desde a sua criação, a educação especial é um sistema separado da educação das crianças com deficiência, fora do ensino regular. Esse sistema é baseado na noção de que as necessidades dessas crianças não podem ser supridas nas escolas regulares.

Para entender melhor, existem três categorias de necessidades especiais:

  • Dependentes: são aqueles atendidos somente em clínicas, já que dependem totalmente de serviços necessários para a sua atual sobrevivência. Esses alunos não conseguem ter hábitos higiênicos ou se vestir, precisando de acompanhamento 24 horas;
  • Treináveis: são alunos que frequentam as escolas especiais, conseguem se defender dos perigos, repartir e respeitar os colegas. Esses alunos já têm o hábito de higiene, necessitando somente de ajuda e supervisão, na maioria dos casos, o retardo é identificado nos primeiros anos de vida;
  • Educáveis: esses são alunos que frequentam as classes especiais. Eles possuem vocabulário suficiente para a vida diária e habilidade de adaptação social e pessoal. Geralmente, essas crianças atingem na fase adulta uma idade de desenvolvimento mental entre sete e doze anos.

O que o professor de educação especial faz?

Como existem diversos tipos de deficiência, a atuação do profissional de Educação Especial também é diversa. Em geral, ele atua como professor em escolas públicas e privadas e escolas de Educação Especial. Mas, eles também podem trabalhar em hospitais, clínicas de reabilitação e centros comunitários.

No contexto escolar, os professores podem trabalhar especificamente com alunos com deficiência auditiva e surdos, deficiência física, deficiência mental, deficiência múltipla ou deficiência visual.

Além de preparar e ministrar aulas e aplicar provas e trabalhos, outras funções atribuídas aos professores de Educação Especial, de acordo com o Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), são:

  • Promover a educação de alunos com necessidades educativas especiais ensinando-os a ler e escrever em português e em braile, calcular, expressar-se, resolver problemas e as atividades da vida diária, desenvolver habilidades, atitudes e valores;
  • Desenvolver atividades funcionais e programas de estimulação essencial e de educação de jovens e adultos, avaliando as necessidades educacionais dos alunos;
  • Realizar atividades como: planejar, avaliar, elaborar materiais, pesquisar e divulgar conhecimentos da área; podem dirigir e coordenar estabelecimentos de educação especial.

Como se tornar um professor de Educação Especial?

Há dois caminhos para quem deseja seguir na área da Educação Especial. A forma mais rápida de ingressar nessa área é cursando a licenciatura em Educação Especial. A segunda possibilidade é cursar Pedagogia e depois fazer uma pós-graduação em Educação Especial.

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Para trabalhar com Educação Especial, é importante que o profissional tenha boa comunicação, paciência, empatia, flexibilidade, dinamismo, jogo de cintura, responsabilidade e criatividade.

O curso pode ser feito em EAD ou não. O mais importante nesse momento é que o curso tenha uma certificação por instituição reconhecida pelo MEC, pois isso permite que o diploma tenha validade em todo o território nacional.

Como é o curso para se tornar professor de Educação Especial?

O curso de Educação Especial é oferecido como graduação e pós-graduação. Na graduação, o curso de Educação Especial é oferecido como licenciatura e tem duração de 4 anos.

Durante o curso, os alunos aprendem noções de Braille, Libras e de Tecnologias Assistivas e Comunicação Alternativa. Dê uma olhada em algumas disciplinas da licenciatura em Educação Especial:

  • Alfabetização e Letramento;
  • Movimento e Psicomotricidade;
  • Educação Infantil;
  • Linguagem e Desenvolvimento Humano;
  • Diversidade Étnico-cultural;
  • Educação na Diversidade;
  • Língua Portuguesa;
  • Estatuto da Criança e do Adolescente;
  • Fundamentos da Educação Especial;
  • Língua Brasileira de Sinais;
  • Prática de Ensino na Educação Especial;
  • Acessibilidade e Técnicas Assistivas;
  • Dificuldades de Aprendizagem;
  • Psicologia da Educação.

Mais do que saber o que um professor de educação especial faz em sala de aula, é bom entender o seu papel extremamente importante para a educação. Ele ajuda a diminuir a desigualdade que atinge os PcDs. 

Essa questão envolve não apenas barreiras sociais, por exemplo, com relação ao convívio em comunidade, como também oportunidades de profissionalização.

Quanto custa o curso para se tornar educador especial?

Segundo pesquisas realizadas nas principais universidades do país, o preço médio do curso de Educação Especial está, aproximadamente, no valor de R$ 140,00 reais por mês. O valor máximo para esse curso gira em torno de R$ 900,00.

De fato, o valor da mensalidade vai depender do nível do curso – graduação ou especialização – além da duração, região e instituição de ensino. 

Quanto ganha um professor de Educação Especial?

Conforme já mencionado acima, a educação especial pode ser dividida em diversas áreas e o professor pode decidir se especializar em uma que tem mais afinidade, por exemplo.

Confira as médias salariais dos professores de Educação Especial no país, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), levantados pelo site Salario.com.br.

  • Professor de Ensino Especial na Área de Deficiência Múltipla: R$ 1.997,87.
  • Professor de Alunos com Deficiência Mental: R$ 1.985,54.
  • Pedagogo Especializado em Deficiência Física: R$ 1.893,62.
  • Professor Especializado em Deficiência Auditiva e Surdos: R$ 2.035,51.
  • Professor de Reabilitação Visual: R$ 1.887,83.

Confira o piso salarial do professor no Brasil hoje!

Onde estudar para ser um professor de Educação Especial?

A licenciatura de Educação Especial não é oferecida em muitas universidades, mas também é possível cursar Pedagogia e se especializar na área de Educação Inclusiva posteriormente. Tanto o curso de Educação Especial quanto o de Pedagogia são ofertados nas modalidades presencial e a distância.

Além de escolher um curso, também é preciso pesquisar sobre a instituição que você pretende ingressar e consultar suas avaliações no Ministério da Educação (MEC). Existem faculdades particulares que oferecem ótimos descontos e ingresso sem burocracia, com ou sem a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Confira algumas dessas instituições bem reconhecidas pelo MEC para você estudar pagando menos, no ensino presencial e a distância:

É fato que a educação especial é extremamente importante hoje em dia, entender isso faz com que você abra novos precedentes de ensino e, até mesmo, pensar em migrar para essa área. 

O que você achou de conhecer o curso de Educação Especial? Pretende ingressar na área? Conta para a gente nos comentários!

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