O defensor público cumpre um papel essencial na sociedade brasileira.
Presta serviços jurídicos gratuitos a quem não tem condições de contratar um advogado, ajudando a população a lutar por seus direitos. Além disso, promove a difusão e conscientização dos direitos humanos e da cidadania.
Para ser um defensor público é preciso passar num concurso bastante concorrido.
E a remuneração é bem atraente.
Descubra agora quanto ganha um defensor público e o que precisa fazer para se tornar um!
Quanto ganha um defensor público
Existem dois tipos de defensor público: estadual e da união
A diferença entre eles está na esfera de atuação.
Enquanto o defensor público estadual atua em processos que tramitam na justiça estadual, o defensor público da união atua em processos que tramitam na justiça federal.
Alguns exemplos de casos que podem ser assistidos por um defensor público estadual são divórcios, investigações de paternidade, adoção, guarda de menores, defesa da mulher vítima de violência doméstica, casos que envolvem a promoção de direitos humanos, casos da área criminal e outros.
Já o defensor público da união atua em processos envolvendo órgãos federais. Aí entram aqueles ligados à previdência social, dívidas de cartão de crédito, direitos do estrangeiro, causas trabalhistas e outros.
A remuneração do defensor público estadual varia de acordo com o seu local de trabalho e nível do cargo. Em concursos recentes, encontramos a seguinte remuneração para o cargo:
Goiás: R$ 27.174
São Paulo: R$ 20.000 a R$ 25.000
Tocantins: R$ 26.000
Roraima: R$ 24.681
Paraná: R$ 14.294
Espírito Santo: R$ 10.395
O defensor público da união tem salário ainda mais alto, podendo ir de R$ 27 mil a R$ 30 mil, aproximadamente.
E esses valores correspondem aos vencimentos básicos. Quem ocupa esse cargo ainda tem outros benefícios, como gratificações e auxílio-alimentação.
Tem interesse? Então veja como seguir essa carreira!
Como trabalhar na defensoria pública
Para ser defensor público, seja estadual ou federal, é preciso:
Ser bacharel em Direito
Ter passado na prova e obtido o registro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Comprovar experiência jurídica (o tempo varia a cada edital, normalmente é de três anos)
Além disso, não pode ter antecedentes criminais, precisa estar em dia com suas obrigações eleitorais e deve cumprir outros requisitos listados no edital do concurso, que tem várias fases de provas discursivas e orais.
Para quem quer trabalhar na defensoria pública mas não fez Direito ou não cumpre todos os requisitos para ser defensor, vale a pena dar uma olhada nos outros cargos que aparecem nos editais do concurso.
Há até cargos que exigem apenas o nível médio, como o de agente administrativo. Aqui, os vencimentos ficam em torno de R$ 3 mil.
Nos cargos de nível superior, com remuneração mais interessante, encontramos opções para quem se formou em Jornalismo, Psicologia, Serviço Social, Ciências Contábeis e até cargos que só pedem um diploma superior, não importando o curso, com salários iniciais a partir e R$ 6 mil, aproximadamente.
Onde estudar para trabalhar na defensoria pública
Você já sabe que para ser defensor público é obrigatório ter diploma de bacharel no curso de Direito. É uma graduação facílima de encontrar, com opções para todos os gostos e bolsos. Dá inclusive para estudar Direito em boas faculdades com a ajuda de programas como FIES e ProUni, que oferecem financiamento estudantil e bolsas de estudos, respectivamente.
Para quem quer ocupar outros cargos da defensoria pública, o mais importante é verificar se a faculdade tem o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) ? é o que garante a validade do diploma para fazer o concurso.
Separamos para você algumas boas faculdades brasileiras, todas reconhecidas e bem avaliadas pelo MEC, onde você pode estudar com a ajuda do FIES, ProUni ou programas próprios de incentivo.
