Economia verde: Afinal, o que é e como se aplica?
Em algum momento da sua carreira profissional, você deve ter ouvido falar em economia verde e deve ter se perguntado no que, de fato, essa ciência trabalha.
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Apesar do nome já oferecer alguma orientação sobre onde atua, muitas pessoas têm dúvidas de como esse tipo de economia tem sido trabalhado entre as empresas e profissões de diversos setores.
A economia por si só já busca entender como as pessoas, empresas e governos decidem sobre os recursos, então, quando falamos da economia verde o assunto é o desenvolvimento sustentável dos mercados.
O trabalho dessa área é feito a partir de muitos estudos e ferramentas dentro da sociologia e psicologia, por exemplo, para compreender o comportamento humano, além de suas atividades econômicas e análise de problemas.
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Entenda melhor o que é economia verde e como é seu funcionamento na prática das empresas e profissionais!
O que é economia verde?
Esse conceito de economia verde foi criado em 2008, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Esse é conjunto de ações que busca uma economia que tenha como base o bem-estar social, redução dos riscos ambientais e conservação da natureza.
Ou seja… A economia verde é um conceito que busca conciliar o crescimento econômico com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. É um modelo econômico que promove a utilização eficiente dos recursos naturais, reduzindo o impacto ambiental das atividades humanas.
Ao adotar esse tipo de prática, as empresas passam a adotar práticas sustentáveis, independente do setor: energia, agricultura, indústria e transporte, por exemplo.
Isso envolve a promoção de fontes de energia renováveis, a busca por processos produtivos mais limpos e o estímulo à reciclagem e à redução do desperdício.
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O modelo econômico também ajuda na criação de empregos verdes, ou seja, trabalhos que contribuam para a conservação e preservação do meio ambiente. Isso inclui setores como eficiência energética, gestão de resíduos e ecoturismo.
A transição para uma economia verde é essencial para garantir um futuro sustentável, preservando os recursos naturais para as gerações futuras e mitigando os impactos das mudanças climáticas.
Quais são os princípios da economia verde?
Já deu para entender que a economia verde é fundamentada em princípios que visam promover a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, certo? Então, para funcionar é necessário atenção em alguns princípios essenciais:
- Uso eficiente dos recursos: maximizar a utilização dos recursos naturais, evitando desperdícios e promovendo a sua gestão sustentável. Isso inclui a adoção de tecnologias mais limpas e processos produtivos mais eficientes.
- Promoção da sustentabilidade ambiental: a economia verde busca conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. Isso implica na promoção de práticas que minimizem o impacto ambiental das atividades humanas, como a redução das emissões de gases de efeito estufa e o uso de energias renováveis.
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- Inclusão social: outro ponto é a redução das desigualdades, assegurando que os benefícios do desenvolvimento sustentável sejam compartilhados por todos. Isso envolve a criação de empregos verdes, a valorização da mão de obra local e o respeito aos direitos dos trabalhadores.
- Economia circular: a economia verde estimula a transição de um modelo linear de produção e consumo, baseado na extração e descarte de recursos, para um modelo circular, no qual os materiais são reutilizados, reciclados e reintegrados na cadeia produtiva.
- Participação e governança: o modelo valoriza a participação ativa da sociedade civil, do setor privado e das instituições governamentais na tomada de decisões relacionadas ao desenvolvimento sustentável. Isso implica em uma governança transparente e participativa, com diálogo e colaboração entre os diferentes atores.
Como aplicar a economia verde?
Para começar esse modelo de negócio na empresa é necessário estudar e avaliar as melhores formas de aplicar a economia verde, afinal, requer a adoção de medidas concretas e a integração de princípios sustentáveis em diferentes áreas.
Os governos, por exemplo, podem implementar políticas e regulamentações que incentivam práticas sustentáveis e desestimulem atividades prejudiciais ao meio ambiente. Algumas das iniciativas podem ser metas de redução de emissões e incentivos para energia renovável.
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As companhias, de diversos segmentos, podem direcionar parte de seus investimentos para o desenvolvimento e a implementação de tecnologias limpas e sustentáveis. Isso abrange áreas como energias renováveis, eficiência energética, transporte sustentável e agricultura de baixo impacto ambiental.
Outra forma de aplicar a economia verde é promover a pesquisa e o desenvolvimento de soluções sustentáveis, apoiando a startups e empresas que desenvolvem tecnologias e produtos com menor impacto ambiental, além de incentivar a colaboração entre instituições acadêmicas, empresas e setor público.
Esse apoio à educação é fundamental para promover conscientização na sociedade, a partir de campanhas de sensibilização e programas nas escolas e faculdades, para a disseminação de informações sobre práticas sustentáveis.
Até porque os consumidores desempenham um papel importante na economia verde. É essencial incentivar o consumo consciente, valorizando produtos e serviços sustentáveis, com menor impacto ambiental: escolher produtos recicláveis, reduzir o desperdício, preferir alimentos orgânicos e apoiar empresas comprometidas com a sustentabilidade.
Exemplos de economia verde
Se você ainda tem dúvidas sobre quais os exemplos de economia verde que podem ser adotados por empresas e sociedade como um todo:
- Energia solar: Utilização de painéis solares para geração de energia elétrica limpa e renovável.
- Energia de biomassa: Utilização de resíduos orgânicos, como resíduos agrícolas e de madeira, para geração de energia térmica ou elétrica.
- Agricultura orgânica: Cultivo de alimentos sem a utilização de agrotóxicos e fertilizantes químicos.
- Agroflorestas: Integração de árvores, culturas agrícolas e criação de animais em sistemas sustentáveis, promovendo a diversidade e a conservação do solo.
- Construção sustentável: Utilização de materiais e técnicas que reduzem o impacto ambiental das construções, como uso de materiais reciclados, sistemas de captação de água da chuva e eficiência energética.
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- Mobilidade elétrica: Uso de veículos elétricos e infraestrutura de carregamento para reduzir a dependência de combustíveis fósseis no transporte.
- Reciclagem: Processo de transformação de resíduos em novos materiais ou produtos, reduzindo a necessidade de extração de recursos naturais.
- Turismo sustentável: Práticas turísticas que valorizam a conservação ambiental, a preservação cultural e o envolvimento das comunidades locais.
- Eficiência energética em edifícios: Uso de sistemas e tecnologias que reduzem o consumo de energia em residências, edifícios comerciais e industriais.
- Gestão de resíduos sólidos: Implementação de políticas e práticas para redução, reciclagem e disposição adequada dos resíduos, evitando a contaminação ambiental.
- Finanças sustentáveis: Incentivo a investimentos em projetos e empresas que promovam práticas sustentáveis e respeitem critérios ambientais, sociais e de governança (ESG).
- Economia circular: Os modelos de comércio “lixo zero”, com embalagens retornáveis e políticas de logística reversa são abordagens sustentáveis que visam reduzir a geração de resíduos e promover a economia circular.
Qual a importância dos produtos verdes?
Promover a economia verde, como você pôde ver, não é somente papel do Estado, mas também das empresas, já que muitas têm forte influência na sociedade. Até porque essa é uma pauta da Agenda 2030, além de ser um diferencial competitivo.
De acordo com a pesquisa feita pela McKinsey & Company, cerca de 85% da população brasileira se sente melhor quando consome produtos sustentáveis, o perfil dos consumidores mudou.
Esses dados fizeram com que 96% do total das 250 maiores organizações do Brasil incluíssem informações referentes à sustentabilidade em seus relatórios.
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Entretanto, além dessas informações, os produtos verdes têm impacto importante no âmbito da sustentabilidade já que são desenvolvidos com foco na redução do impacto ambiental em comparação aos produtos convencionais.
Muitos produtos verdes também são fabricados sem o uso de substâncias tóxicas, como certos produtos químicos, pesticidas e materiais prejudiciais à saúde. Esses produtos reduzem os riscos de exposição a substâncias nocivas, tanto para quem consome quanto para os trabalhadores envolvidos em sua produção.
E, claro, ao apoiar e preferir produtos verdes, há uma contribuição para a transformação dos setores industriais, impulsionando a adoção de práticas e modelos de negócios mais sustentáveis em larga escala.
Qual a diferença entre sustentável e economia verde?
Mas você sabe o porquê de ser economia verde e não, simplesmente, “sustentável”? Embora estejam relacionados, eles têm abordagens ligeiramente diferentes, olha só:
A sustentabilidade se refere a um conceito mais amplo que envolve ações e práticas que visam equilibrar o desenvolvimento econômico, social e ambiental, atendendo às necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras.
É uma abordagem que busca a harmonia entre as dimensões econômica, social e ambiental, levando em consideração aspectos como justiça social, igualdade, saúde, bem-estar humano e conservação dos recursos naturais.
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Já a economia verde, por sua vez, é um conceito mais específico que se concentra na transição para uma economia mais sustentável, com maior ênfase na dimensão ambiental.
Envolve a aplicação de práticas econômicas que promovem o crescimento econômico, a geração de empregos e a redução dos impactos ambientais negativos, buscando a inovação e o uso eficiente dos recursos naturais.
Independente se você quer estudar ou trabalhar com economia verde ou sustentável existem muitos cursos e especializações para atuar na área. Conheça boas faculdades que oferecem essas formações, com desconto nas mensalidades!
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