O Concurso Nacional Unificado (CNU)será adiado em todo o Brasil, devido às fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada pela ministra da Gestão e da Inovação (MGI), Esther Dweck, na coletiva de imprensa realizada nesta-sexta-feira (3).
“Essa é solução mais segura para todos os candidatos do Brasil inteiro. […] Esse adiamento é a garantia de que os mais de dois milhões de candidatos possam fazer a prova nas mesmas condições”, explica Esther.
O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), já havia comunicado que a aplicação do concurso estava inviabilizada para a população do Rio Grande do Sul, visto que as fortes chuvas que atingiram os 235 municípios, afetaram milhares de pessoas.
Entretanto, ainda de acordo com a ministra, a decisão só foi tomada nesta sexta-feira, por conta do agravamento da situação das chuvas, além de acreditar que a locomoção dos candidatos aos locais de prova começaria neste sábado (4), já que pelo menos 94% deles estão a cerca de 100 km da cidade de aplicação da avaliação.
Qual a nova data do CNU?
Previsto para acontecer neste domingo, 5 de maio, em 228 cidades do país, o também conhecido por “Enem dos Concursos” ainda não tem data confirmada.
Durante a coletiva, a Esther disse que, devido às questões logísticas relacionadas à prova, ainda não é possível confirmar uma nova data para os candidatos de forma segura.
A ministra também afirmou que a ideia é manter a mesma prova, porque elas já estavam presentes em 65% dos locais de aplicação.
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O que diz o edital do CNU sobre adiamento?
A situação é inédita para a primeira edição do CNU, já que os editais do concurso não fornecem informações sobre remarcação da data das provas.
Os documentos apensar pontuam a possibilidade do candidato solicitar a devolução da taxa de inscrição em casos de problemas logísticos. Neste caso são considerados empecilhos deste nível, segundo o edital:
“fatores supervenientes, peculiares, eventuais ou de força maior, como: desastres naturais (que prejudiquem a aplicação do CNU devido ao comprometimento da infraestrutura do local), falta de energia elétrica (que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural) que incorra em comprovado prejuízo imprevisível e insuperável ao candidato”.
